terça-feira, 4 de agosto de 2009

Crise quase existencial ou logomaquia?

Um cigarro atrás do outro pensando no que escrever, tentando ser nem tão claro e nem tão subjetivo, falar apenas o que se faz necessário nesse momento específico. Porém, as palavras me faltam e como que por um assombro, me pego perdido num devaneio irrelevante.
Como pode uma coisa dessas acontecer comigo agora, eu que sempre tenho algo a dizer me calar assim? Jamais! (e outro devaneio me perturba).
Mas as palavras se perderam num instante de descuido, "na profusão das coisas acontecidas", -felizmente Ferreira Gular está sempre pronto à me socorrer- apago a luz e acendo outro cigarro na esperança de surgir alguma nova idéia ou outra inspirção, talvez no escuro minhas idéias fiquem mais claras... Nada acontece, meu "eu lírico" se retirou por tempo indeterminado... Será que ele volta?

Termino assim, vagamente, e ainda no escuro, acendo outro cigarro enquanto termino a noite ouvindo Cazuza e esperando o irromper do dia para reencontrar-me comigo mesmo.
Sem Mais.

2 comentários:

  1. vejo que alguém aqui anda meio viciado...

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  2. Oi moço...

    Os elos me fizeram chegar até aqui.. e gostei..
    Vc tem estilo próprio e é por demais autêntico no modo de falar...

    Gostei!!

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