quarta-feira, 31 de março de 2010

Patience...

Entre uma semana e outra, sempre há uma lacuna, não sei ao certo quando comecei a calar meus problemas e minhas necessidades, sei que agora, só ouço o silêncio. Hoje a tarefa de terminar tudo que comecei me parece mais árdua do que nunca, e os assuntos que foram ficando inacabados no decorrer desses primeiros meses do ano, já somam um montante maior do que todos os anteriores.
Falta-me paciência, coragem e, muito mais do que tudo isso, me falta benevolência, e enquanto não consigo isso, engulo uma melancia atrás da outra, amaldiçôo até às milésimas gerações e colo cada um dos caquinhos que quebraram da minha cara... Mais hora, menos hora, me torno uma pessoa melhor ou, tenho um infarto, o que acontecer primeiro.

"And it'll work itself out fine".
http://www.youtube.com/watch?v=gjto02iDNZA

segunda-feira, 29 de março de 2010

Memórias de Solo...

À casa dos meus 20 anos, fui "comerciante" no bairro de Santa Tereza, onde passei boa parte da minha vida e, tinha uma banca de jornais. Um empreendimento que não durou muito tempo, pouco mais de um ano eu acho.
A banca, por estar situada em uma praça, não era dos piores negócios, e eu ainda podia contar com a presença de alguém mais entediado que eu para poder conversar, raramente estava sozinho. Graças ao fato da banca estar na praça, era de meu interesse que a praça estivesse bem cuidada, de modo a torná-la agradável ao frequente dos vizinhos, o que de certa forma, me impelia à "política da boa vizinhança".
Lembro-me de uma tarde ociosa, quando fazia um calor insuportável, e eu, estava sentado a olhar os canteiros (uma das coisas mais interessantes que aprendi por lá, foi a cultivar jardins), e haviam duas moças conversando num dos bancos da tal praça. Eu que tomava uma coca a fim de amenizar o calor, hora olhava as moças, hora olhava os canteiros, lembro que estavam bonitos, acho que era Abril e as chuvas de fim do verão tinham feito bem as plantinhas.
Não sei se minha surpresa foi maior ao ser subitamente chamado pela moça, ou posteriormente, quando ela me falou de seus 36 anos derrubando minha tese sobre seus "28 anos se eu estiver de má vontade", mas talvez tenham sido esses os minutos mais agradáveis de todo o período em que estive ali "comerciando". Ela morava na vizinhança, então nos encontrávamos praticamente todos os dias, e em todos esses encontros, rolavam papos muito agradáveis, sem frescuras. Com o tempo, os papos foram mudando, junto com as intenções.
Um dia, resolvemos ficar, aí fizemos um acordo: "Se não for bom, a gente para" (até isso acontecer, já tinha passado muito tempo, já devia ser Junho, me lembro por causa do frio que fazia quando ficamos pela primeira vez), mas foi bom pros dois, então resolvemos ficar de novo e outras vezes ainda, sempre tendo como norte, o acordo que havíamos feito de antemão.
Tínhamos um "semi-relacionamento" livre, sem cobranças, sem outras pessoas e com muito respeito, até os carinhos mais sacanas e os desejos mais carnais, ganhavam uma atmosfera serena e quase doce. Também não durou muito, alguns poucos meses e acabou, mas foi bom enquanto durou... E nada dura para sempre.

http://www.youtube.com/watch?v=4x23l6BGu3w

domingo, 28 de março de 2010

"Em terra de olho, quem tem cego... Errei!"

sexta-feira, 26 de março de 2010

Nada mais que palavras...


Queria que tudo fosse bem mais do alguns vernáculos mal explicados, cheguei até a pensar que poderia ser mais do que qualquer outra coisa que já tive até hoje, por quê realmente era de verdade, mas o que foi alguma coisa, tornou-se coisa alguma ou nada.
Não poderia ser diferente, agora me vem à compreensão que nada transcende a palavra, e todos os verbos se transformam em declarações endereçadas a lugar nenhum. É a regra, a regra postulada por quem não me deixou entrar no jogo que criou. Uma série de intenções e desejos escamoteados ou não, entre frases e linhas verossimilmente desconexas. É a regra, querer sem poder se aproximar e, muito menos, tocar. Tudo se limita às palavras ditas ou não, as intenções tácitas e aos meros devaneios, sem nunca haver nada de empírico nisso, só a Lógica Cartesiana.

Tudo bem com nada no lugar, afinal de contas, o que pode ser mais que o verbo para alguém que tem como único amor incondicional a palavra?

Desamor.

Lembrar o que por tantas vezes projetei nas idéias, e ver a contrapartida disso ser nada além de uma negação, até mesmo quando todos os -meus- desejos foram de aproximação, o silêncio que constrange e avilta foi o que se fez presente vindo em minha direção.
Por saber o que queria, querendo tanto e tão bem, mas sem saber como dizer ou como conseguir, as decisões tomadas foram as mais improváveis e descabidas possíveis. Numa verdade bem dita, eu sempre soube da impossibilidade de acontecer alguma coisa, mas a única coisa que pedi, a que mais quis, foi poder te olhar e -mesmo sem saber como ou o que- dizer tudo o que já era sabido por você... Nunca tive essa oportunidade.
O que mais me deixa indignado nessa história toda, é o fato de você sempre saber e ver tudo, e ignorar de maneira muito natural. Como pode alguém ser assim, nem eu com toda minha aversão a pessoas consigo ser tão gélido.

Numa situação dessas, só posso concordar com Nietzsche: "Uma alma que se sabe amada, mas que por sua vez não ama, denuncia o seu fundo: - vem á superfície o que nela há de mais baixo".

quinta-feira, 25 de março de 2010

quarta-feira, 24 de março de 2010

Lembrete...

Não sei se tornarei a me lembrar desse lugar, não é o primeiro segundo blog que crio, mas em todo caso, me lembro de um dia ter tido algo semelhante à um sentimento... Seja ele qual for!
"A burrice no Brasil tem um passado glorioso e um futuro promissor"

Roberto Campos; Economista, Diplomata e Político Brasileiro.

terça-feira, 23 de março de 2010

Anti-Heroísmo...

Heróis não são humanos, eles não sentem nem sabem sangrar. O anti-herói ao contrário, ama, odeia e quer dominar o mundo... No final das contas, sempre é mais legal ser antagônico...

sábado, 20 de março de 2010

Sagrado Copo: Santo Porre, Maldita Ressaca, Vontade Incontida!

O porre é o resultado de uma noite boa ou não, regada a doses cavalares de alguma coisa com teor alcoólico superior à 8%. Algo que tem a verossímil aparência de um leve conforto em deixar certas coisas para trás, ou a inconveniente sensação de fazer insurgir algo que até então permanecia inerte.
A necessidade agravada no ápice de qualquer porre torna-se a mais insuportável das ressacas, que não só não deixa nada para trás, como também traz à tona toda a efervescência das idéias passadas na véspera, eis aí o motivo das dores de cabeça.
Não fosse o aperto no peito, eu até saberia lidar com as dores de cabeça, mas quanta coisa se manifesta na véspera de uma bela ressaca. A profusão de sentimentos que explodem contidos, a imensa vontade que se transforma em negação, o receio de falar mais do que devo, a descoragem em chegar perto e o estúpido sentimento infantil que me acomete quando percebo a iminência do acontecimento contrário ao que pretendo... Tudo merda!
Claro que digo tudo isso ignorando os dois copos à minha frente: Um com vodka, limão e gelo, outro com a sagrada cerveja... Então fazendo jus aos maus hábitos, um viva a vodka escondida no congelador e outro ao "Bar da Perpétua" aqui do lado que vende cerveja geladaça a preços módicos!

Cachaça Carai!

quinta-feira, 18 de março de 2010

"Como dois e dois são cinco".

Parei numa página e a olhei por horas, li coisas que me remeteram a uma intensa viajem introspectiva e não consegui me lembrar de nada melhor que os "Dez Mandamentos de Maquiavel", os dois primeiros, para ser mais preciso. As últimas semanas representam razoavelmente bem os motivos que me impeliram a supostamente adotar o "Pragmatismo Extremo", princípio absolutamente contraditório à página carregada de subjetividade e abstrações que prendeu minha atenção por alguns instantes.
Talvez eu deva mesmo concordar com meu professor de "Filosofia Jurídica" e aceitar que a sensibilidade é fator fundamental não só à prática das Ciências Jurídicas, mas também a uma vida equilibrada.

segunda-feira, 15 de março de 2010

Dúvida Metódica

Quando as palavras fazem sentido para você, quando o vernáculo mal explicado fica suficientemente claro e a intenção tácita pula na frente dos seus olhos e grita o que quer; É nessa hora que você acorda, sobem as cortinas e a fumaça que te cegava, deixa de existir... Aí você passa a ver, ou prefere continuar no escuro?
No momento em que o gesto cortado torna-se verbo e ação, cessam as incógnitas, e suas escolhas começam a mostrar de que você realmente é feito, sua matéria, suas metáforas, formas e representações. Se você fala, sua máscara cai e seu rosto fica aparente... Tens um rosto, ou somente uma cara lavada?
Somos todos livres para forjar nossas certezas indubitáveis e verdades absolutas, mas se deseja algo realmente seguro, fique com a dúvida, essa não trai nunca.

domingo, 14 de março de 2010

Ao som de "Hotel Califórnia"...

Eu precisava de apenas uma palavra agora, uma única que está perdida num dos vários bolsos da calça ou nas gavetas da memória. Num daqueles bolsos que não esvaziamos nunca ou, nessas gavetas que são trancadas para que seu conteúdo não seja visto nem lembrado.
Nunca guardei muitos objetos por vontade própria, boa parte dos que ficaram, ainda estão aqui por que entraram pro armário e me esqueci de tirar. Mas o bom Deus me agraciou com uma memória tão infame que não me deixa esquecer de nada, então guardo as lembranças, todas elas. Algumas em caixas hermeticamente fechadas para que nada escape, outras ficam ali bem ao alcance das mãos, mas sem jamais serem tocadas.
Às vezes eu queria um alfabeto de 52 letras, ou um dicionário com um milhão de palavras, talvez assim fosse mais fácil escrever cada linha de um texto imoral que não merece atenção, mas são sempre quatro as palavras que ficam para trás sem jamais serem ditas ou escritas, e talvez sejam essas as únicas realmente relevantes, mas ainda assim, as guardo, ou no máximo deixo subentendidas, e como -quase- bom observador que sou, sei que desejar que tais palavras fossem interpretadas de acordo com minhas intenções seria pedir demais.

sábado, 13 de março de 2010

"A filha do feitiço feito pelo vagabundo".

Eu caio de bossa
Eu sou quem eu sou
Eu saio da fossa
Xingando em nagô

Você que ouve e não fala
Você que olha e não vê
Eu vou lhe dar uma pala
Você vai ter que aprender
A tonga da mironga do kabuletê
A tonga da mironga do kabuletê
A tonga da mironga do kabuletê

sexta-feira, 12 de março de 2010

Do Cool Jazz ao Death Metal em dois (des)compassos...

Começou como um solfejo harmônico e ritmado, bem agradável devo dizer, tipo um som que te da vontade de dançar, mas que ao mesmo tempo, pede para que você perceba suas nuances e minúcias... Como um improviso de John Coltrane ao saxofone: Simples, mas com detalhes minuciosos e quase imperceptíveis, o suficiente para fazer viajar; Era algo bom, estranho e bom.
Depois se manifestaram as tendências subversivas. Vieram como guitarras distorcidas e muito barulho, sem detalhes e sem minúcias, um som feito não apenas para chocar e causar espanto aos ouvidos desavisados, mas também para gritar um anseio ou desejo de liberdade e transformação, e mais do que isso ainda, um protesto contra a condição estagnada que em nada pode acrescentar... Como Sarcófago apresentando "Satanás" numa manifestação contra as instituições paternalistas modernas.
Um concerto firmado sobre uma dicotomia dessas jamais poderia terminar de forma tão magnífica como os da "jazzística orquestra de câmara" presidida por Duke Ellington, faltava um contraponto, e esse ficou preso nas cordas do meu violão e se calou sufocado no meio da minha garganta.

quinta-feira, 11 de março de 2010

A diante...

Vou pisando em passos firmes, duros; o corpo rijo não permite olhar para trás. Piso como se quisesse esmagar o subterfúgio que passa à minha frente, mas hoje o tempo está a meu favor e eu passo com ele... Mas os que ficaram em seu próprio tempo, não voltam mais, e mesmo que quisessem fazê-lo, não o poderiam, o tempo acabou.

Só Nietzsche salva!

Enquanto vou noite à dentro, vejo as almas que denunciam seu fundo, abandono todos os imperativos, e cedo ao caos. As máximas que pelas leis da razão devem reger todas as coisas, agora darão lugar à "irracionalidade".
Das diversas escolhas que foram sendo feitas ao longo do tempo, a única exceção foi a maior estupidez, coisa que me faz pensar em quão maleáveis devemos ser. Agora acho que o mais sólido possível é o melhor. Trata-se de não querer achar a medida entre idealismo e oportunismo; a medida entre sustentar até o fim uma convicção ou, sacrificar princípios para acomodar-se às circunstâncias.
Tudo permanecerá assim, num profundo silêncio, que não será quebrado -não tão cedo- e nem será agonizante, graças ao fato de que, se eu decidir admirar alguém, devo antes ter a certeza de que esse alguém é tão admirável quanto eu... Mas certezas são efêmeras, e o que permanece é sempre a dúvida.

quarta-feira, 10 de março de 2010

O Palhaço do Circo sem Futuro.

Tudo começou quando o filho morria de vergonha porque o pai era palhaço de um circo sem futuro...
Ele cresceu sem dizer onde o pai trabalhava pros amigos, sempre muito envergonhado, cresceu com a vida muito amargurada e se formou em outra coisa...
Um certo dia ele recebe a notícia que o pai está no leito de morte; ele corre lá, entra no quarto, tira a gravata, tira o paletó, se ajoelha e diz:
-Pai, me ensina a ser palhaço?
-Pai, me ensina a ser palhaço!?
-Pai, me ensina a ser palhaço!!

ISSO NÃO SE ENSINA SEU BOSTA!!!!


Cordel.

domingo, 7 de março de 2010

Tragédia Grega.

Acaso "prósopon" pode ser igual a "hypóstasis", ou "socos" serem usados como "coturnos"? Não meu caro, não se confundem os aspectos aos entes; nem podem Górgias ou Protágoras com sua areté sofística escamotear a verdade radical do que É, os atores descalçados de Sófocles os desmistificariam.
Não foram -como postulou Konder- os Dramaturgos Gregos que, mesmo antes do Racionalismo Cartesiano, da Psicanálise ou da própria Filosofia Existencial, debruçaram-se sobre as profundezas da alma-mente humana, seus desejos, paixões e anseios, enfim mergulharam em todo obscurantismo existente entre a ação e a real intenção? Sim foram esses que abandonando a "cosmogonia", voltaram-se a si mesmos como objeto de estudo e de perscrutação.
Com os atores descalços, as verdades nuas mostram seus -pavorosos- rostos de fome e medo juntamente com suas caras lavadas e o teatro que eu mesmo incendiei, continua à queimar: Assim encontra seu mereceido fim a tragicomédia.

sábado, 6 de março de 2010

Sexta-Feira = Dia do "Cachorro Louco".

O professor veado que não para de encher meu saco, o porre que nunca é suficiente, o trabalho que parece que não vai ficar pronto nunca, um pé-de-couve no meio da minha horta de rosas e um imbecil semi-analfabeto que parece ser mais esperto do que eu... Haja Nietzsche e Clapton pra dar conta dessa porra toda!

She don't lie, she don't lie, she don't lie...

A dicotomia do ódio...

Cega!

sexta-feira, 5 de março de 2010

Eu sigo a Deus...

"Tu ires para o Céu ou Inferno é uma questão meramente vetorial, o problema é que para baixo todo santo ajuda."

http://twitter.com/OCriador

O homem que não via...

Não era cego, mas incapaz de enxergar além do vidro fosco posto a sua frente como um escudo, tampouco era surdo, mas incapaz de ouvir uma verdade plena, preferia se contentar com as doces ilusões que lhe insuflavam o ego.
Não sei ao certo se pretendia apenas alimentar sua vaidade, ou se fazia tais escolhas a fim de não se confrontar com a realidade das duras pedras que esfolam os joelhos de qualquer reles mortal no momento da queda, mas escolhendo seguir esse caminho, nunca conseguiu deixar de rastejar.

quinta-feira, 4 de março de 2010

Anti-Biografia.

Carlos Porfírio dos Santos Neto, cidadão brasileiro de naturalidade originária, nascido na capital mineira filho de Carlos e Maria. 168 cm é o tamanho do espaço que ocupo no mundo, embora as “Forças Armadas Brasileiras” aleguem ser de 171 cm a minha altura; 24 são os anos registrados em meus documentos de identificação.
Pessoa cheia de manias, maus hábitos e idealismos. Ríspido. Não tenho por costume, aceitar muitas intimidades, não gosto de ter muita gente por perto, e até poderia dizer de uma maneira quase Sartriniana ou Niilista, que “a verdade, é que eu odeio todo mundo, e todo mundo me odeia”, mas isso seria uma mentira cretina.
Alguém que sem prometer nada, pode dar a quem julgue merecer, todo o seu afeto -enquanto ele durar- com a mesma leveza de consciência com que ignoraria a presença de algum indesejado do seu lado, ou que te deixaria ficar em um determinado tempo sem jamais se preocupar em trazer de volta. Proprietário de uma memória -infame- que não esquece de nada, guardo minhas lembranças e coleciono muitas paixões.
Fulaninho que pensa em tudo quando fala, mas que em várias ocasiões, só pensa depois de falar, que não traz à público todas as suas idéias, não adoça verdades e nem as modifica, embora nem sempre as diga inteiras. Não me presto a despender atenção a qualquer um, mas antes escolho a dedo os que podem realmente tomar meu tempo, e a uns, cedo mais do que à outros.
Não sou imparcial, escolho um lado e não costumo ficar entre meios termos. Não sei ser “político”. Possuo a certeza de ser uma pessoa correta por nunca ter traído meus próprios princípios e valores éticos ou morais; não me agrada a idéia de ser correto de acordo com os valores e princípios de uma sociedade que julgo ser doente.

Fumante inveterado, beberrão, desaforado, o prazer que me satisfaz é a transgressão.

terça-feira, 2 de março de 2010

Supressão.

Eu guardo as palavras, economizo o verbo e me faço omisso. O sujeito é escamoteado, a intenção permanece tácita e o vernáculo que passa despercebido é o único que deveria estar grafado em caixa-alta e destacado como radical do texto. Ainda posso soltar as tais "quatro palavras de uso corriqueiro e pouca expressividade", mas hoje me convém ser omisso...

"Alguma coisa morna e ingênua que vai ficando no caminho"...

Virei-me com um olhar terno àquele rosto que me fitava, e com um sorriso límpido, quase cínico, mandei ir a merda...
Não sou nenhum douto, nem tampouco estou entre os melhores redatores ou os mais sapientes pensadores, mas jamais me arriscaria a dizer algo que não tivesse sido muito bem estudado e cogitado antes de ser declarado. Se disse o que disse, foi por que naquele momento era verdade; se fiz o que fiz, foi por que acreditei que alcançaria o resultado que esperava...

Então que se foda, eu não faltei à verdade com ninguém!