quinta-feira, 11 de março de 2010

Só Nietzsche salva!

Enquanto vou noite à dentro, vejo as almas que denunciam seu fundo, abandono todos os imperativos, e cedo ao caos. As máximas que pelas leis da razão devem reger todas as coisas, agora darão lugar à "irracionalidade".
Das diversas escolhas que foram sendo feitas ao longo do tempo, a única exceção foi a maior estupidez, coisa que me faz pensar em quão maleáveis devemos ser. Agora acho que o mais sólido possível é o melhor. Trata-se de não querer achar a medida entre idealismo e oportunismo; a medida entre sustentar até o fim uma convicção ou, sacrificar princípios para acomodar-se às circunstâncias.
Tudo permanecerá assim, num profundo silêncio, que não será quebrado -não tão cedo- e nem será agonizante, graças ao fato de que, se eu decidir admirar alguém, devo antes ter a certeza de que esse alguém é tão admirável quanto eu... Mas certezas são efêmeras, e o que permanece é sempre a dúvida.

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