terça-feira, 29 de setembro de 2009

Mirror my mirror (Witchhammer)

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Isso aí!

Queria postar como introdução o fragmento de um poema de Ferreira Gular, que chama "Dentro da Noite Veloz", mas meu livro tá com sabedeusquem e a versão ou aversão que eu achei na internet, foi corrompida por algum babaca que acha que escreve melhor do que o autor, e já que eu não lembro exatamente como é, quando eu achar o livro ou uma versão decente, eu posto aqui.

Pequenos fragmentos de mim destilados, equacionados e escritos em regra, de forma quase inescrupulosa, mas sempre com a ajuda direta ou indireta dos amigos e também dos queridos e amados inimigos. Minha vida nunca foi um "livro aberto", antes tá mais pra um "litro degustado", quase sempre em boa companhia.
Gosto do blog porque ele não limita minha capacidade de escrever, verbalizar ou falar a merda que for, talvez esteja começando a gostar também do tal "Twitter", por causa da agilidade nas publicações, mas em 140 caracteres, eu não consigo conversar nem pelo "MSN", num dia de maior inspiração.
De fato, política nunca foi lá minha praia, nem esse troço serve pra auto-promoção, mas deixar transparecer minha revolta quanto as instituições políticas corruptas e imorais que nos regem atualmente, é bom pra caramba e, já que essa bodega é minha mesmo, eu falo, falo e, falo mais ainda!
O "Aborto Filosófico" entre tantas outras interpretações que eu já dei e ainda darei, representa uma alusão a maiêutica socrática, um parto das idéias surgidas a partir da ignorância e fundadas na observação dos Seres que habitam esse "mundo mundo vasto mundo" e principalmente nas minhas intensas viagens introspectivas, coisa do tipo "lê-te a ti mesmo", e já que eu não sou do tipo que senta "no trono de um apartamento com a boca escancarada cheia de dentes esperando a morte chegar", eu aproveito esse espaço para descer a ripa e falar os resultados disso também.

sábado, 26 de setembro de 2009

E o pior é saber que o culpado disso tudo sou eu.

"Confesso para ti que é difícil de entender
No país do carnaval o povo nem tem o que comer
Ser artista, Pop Star, pra mim é pouco
Não sou nada disso, sou apenas mais um louco
Clamando por justiça, igualdade social
Preto, pobre é parecido mas não é igual
É natural o que fazem no senado
Quem engana o povo simplesmente renúncia o cargo
Não é caçado, abre mão do seu mandato
Nas próximas eleições bota a cara como canditado
Povo sem memória, caso esquecido
Não foi assim comigo, fiquei como bandido
Se quiser reclamar de mim, que reclame
Mas fale das novelas e dos filmes do Van Daime
Quem vive no Brasil, no programa do Gugu
Rebolou, vacilou, agachou e mostrou -o cu-
Volta pra América e avisa pra Madonna
Que aqui não tem censura meu pais é uma zona
Não tem dono, não tem dona, nosso povo ta em coma
erga sua cabeça que a verdade vem à tona".


(Mensageiro da Verdade Bill)

Qual foi "mano Joe"?

“Sou maloqueiro sou, e lá vou eu Joe
é um dois pra pegar, então polícia sai do pé
pra meu alivio eu quero um beck
mais uma vez o enxame quem provoca é o zica”.
(Sabotage)


Sabadão e eu morrendo de ressaca, mas tá bom, tá beleza, a noite foi do caralho.
Hoje sinto os reflexos do serviço prestado à sociedade, pegar os tidos como piores, os mais indolentes e marginalizados, e inculca-los com uma "ideologia cidadã" e perceber que as palavras proferidas outrora, surtiram um efeito com proporções muito maiores do que as previstas e esperadas, justamente o contrário do que aconteceu com os tidos como "melhores", onde salvo raras exceções, senti como se as palavras tivessem sido jogadas ao vento.
O mais foda (no bom sentido claro) dos "manos", é que eu me vi ali, toda a rebeldia, indolência e insatisfação com o sistema político que nos rege, no caso deles, a escola, no meu a insatisfação tem proporções estatais.
Então meus caros, se cidadania é a chave, meu alterego "mano Joe", é cidadão intelectualizado... hahaha!

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

"Subvoar".

É que eu quero mais que eu quero
porque eu posso mais que que posso
porque a estrada vai mais além
e o ponto final é pra lá do céu
é pra cá do céu, é pra lá do céu

Pra lá do céu onde o bandido assalta o trem
toda semana esse bandido assalta o trem
pra lá do céu onde o bandido assalta o trem
toda semana esse bandido assalta o trem
toda semana esse bandido assalta...

Ser sincero é ser esperto
e atento a mil momentos
andando por todo lugar
procurando encontrar um lugar ao sol
e o ponto final com um sinal da cruz

E aí veremos se será princípio ou não
se haverá dia claro ou negra escuridão
meu pensamento diz que é meu momento,
eu não quero ficar, eu vou m'embora
já ta na hora de avançar

Pra lá do céu sem ter receio de ninguém
nem do bandido que amigo me quer bem
pra lá do céu sem ter receio de ninguém
nem do bandido que amigo me quer bem...



(Salve, salve tia Lós e tio Zé Neto)

Frio na barriga.

"Falo, não calo, não falo deixo sangrar"...

Já fazia muito tempo que não ouvia algo tão auto interpretativo e, que expressa-se com tanta clareza a uma condição passada por mim.Ultimamente já não tenho mais falado, antes tenho sangrado.

http://www.youtube.com/watch?v=uzT_pVP1DGk

...

Tantas idéias, nenhuma vontade de verbalizar, ou nenhuma idéia e muita vontade de verbalizar... Pouco importa, minhas forças já se esvaíram quase por completo.

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

O perigo do silogismo...


Em economia, "Bem", é qualquer coisa que satisfaça uma ou mais necessidades do indivíduo, e a exceção dos bens naturais (água do mar, luz do sol e ar atmosférico), todos são regidos pelo princípio da escassez, haja vista que precisam ser produzidos para serem consumidos, a esses bens regidos pelo princípio da escassez é dada a denominação "Bem Econômico", no capitalismo, os bens econômicos, em regra, não produzidos pelo consumidor final, logo, são produzidos por um indivíduo que vende a outro sua força de trabalho em troca de um salário referente à produção daquele bem econômico produzido com o intuito de ser enviado ao mercado, a esses bens econômicos produzidos a fim de serem enviados ao mercado, da-se a denominação de "Mercadoria", esta última que por sua vez, será adquirida no mercado por outro indivíduo -que geralmente não a produziu- em troca de dinheiro, para ser consumida por este.

Então:

O Ser-humano tem necessidade do outro para satisfazer suas necessidades afetivas intrínsecas e só pode realmente satisfaze-las em sociedade, logo o outro é um "Bem", considerando que não podemos conviver com todas as pessoas do Mundo, o outro é escasso e, portanto um "Bem Econômico" que por sua vez, em regra, não foi produzido por nós, mas por outro indivíduo que o inseriu em sociedade, levando em conta que o mercado acontece dentro da sociedade, o outro está inserido no mercado, e logo que preciso do mesmo para satisfazer uma ou mais necessidades, devo ir ao mercado no intuito de adquiri-lo e, se ele está no mercado para ser adquirido, é uma mercadoria, se é uma mercadoria, careço de dinheiro para compra-lo e finalmente consumi-lo e satisfazer minhas necessidades.

Olha o tamanho do absurdo!!!!!!
Muita calma agora, essas primeiras são apenas considerações expositivas utilizadas por mim para exemplificar o quão perigoso, podem ser as comparações feitas por nós.

A primeira parte refere-se a coisas, a segunda a pessoas, como não gosto muito de falar de coisas, vou direto para as pessoas.
De fato, temos necessidade do outro, aliás, isso faz parte da natureza evolutiva do Ser-humano, mas essas necessidades são supridas dentro de um contexto de participação e troca de experiências pessoais, não numa relação de dominação ou ainda, de comércio.
Não sei se estou certo -geralmente não estou- mas vejo constantemente pessoas se usando e impondo suas vontades coercitivamente umas as outras, em relações de uso, barganha, comércio ou dominação, quando não todas em concomitância.
Disso, surge um dos fatores mais nocivos que podem ocorrer dentro de uma sociedade: As pessoas passam a temer envolvimentos afetivos motivadas pelo utilitarismo praticado contra elas outrora, e quando não se isolam, reproduzem isso submetendo o outro ao mesmo tipo de condição passada por ela anteriormente, criando assim um ciclo vicioso de "relações de consumo" interpessoal.
Isso só pode ser superado com uma nova abertura as possibilidades apresentadas e cosequentemente, com o destemor às relações afetivas de modo a conceder ao outro a oportunidade de se aproximar e dividir suas experiências, sejam boas ou ruins, suas alegrias e tristezas, enfim, sua vida.

Claro que toda (ou quase toda) teoria é mais bonita do que a prática!

domingo, 20 de setembro de 2009

Alteridade.



"Tudo o que nos irrita nos outros pode nos levar a uma compreensão sobre nós mesmos."
Carl Gustav Jung; Psiquiatra.

Cruel perceber como somos capazes de cometer atitudes, que se tivessem partido do outro, seriam alvo de críticas e repúdias.
Vivemos denunciando os erros alheios, e nos esquecemos de olhar pra nós mesmos, queremos sempre nos impor ao outro, pressupondo que nossas atitudes serão as melhores porque são motivadas pela experiência, por cansaço, afeto, medo de um envolvimento maior, ou vontade do mesmo. Sempre temos um bom motivo, seja qual for.
Não da pra ser assim, não precisamos nos dilacerar, eu não preciso me torturar e, nem ao outro, e isso, deve ser recíproco.

Mas conformismo nunca foi o meu ponto forte.

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

E a "pegação", cadê?



"Era muito mais fácil quando eu pegava, vazava, e deixava a mina lá com cara de trouxa”.
Bom mesmo é ser canalha!!!!!"
(Domingo, 21 de Junho de 2009).

Esse fragmento de uma postagem mais antiga, que foi de fato escrita por mim, faz referência a época, em que eu devia ter meus 15 ou 16 anos.
A citei naquele momento específico, para dizer o quanto à situação em que me encontrava (que pouco difere da atual), me perturbava e, dizer quão mais cômodo pode ser ficar com uma pessoa sem ter um envolvimento afetivo ou emocional, ao invés de gostar e querer estar com alguém que se quer bem, sendo esta última, o estado daquele determinado instante, bem como o atual.
Devo concordar absolutamente, que é uma prática extremamente repreensível, e que se me isentasse do "hall" dos utilitaristas, seria no mínimo hipócrita, mas o que nos difere dos outros animais, é justamente isso, poder avaliar os atos cometidos outrora e, toma-los como experiência para não incorrermos nos mesmos erros novamente, essa é a parte primordial da evolução pessoal a que todo Ser - Humano é submetido.
Não posso dizer que me arrependo de ter ficado com as várias pessoas com que fiquei, isso faz parte do que sou hoje, muito do meu modo de ser, agir e pensar, surgiu apartir dessas experiências, mas devo também dizer, que não cometeria novamente essas praticas, simplesmente porque não condizem mais com o que e, quem eu sou... Evoluí!

http://www.youtube.com/watch?v=RbPRn8dxy-w

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Faltaram-me os argumentos.


O pior "cagaço" que uma pessoa que gosta -ou tem necessidade- de escrever, pode passar, é a tal, e tão temida, "falta momentânea de léxico", ou crise de falta de palavras mesmo.
Como sanar uma precisão tão grande e imediata como essa? Se alguém souber, me fala e com urgência!
Queria falar sobre o utilitarismo predominante nas relações interpessoais, sobre o quanto, muita gente prefere acreditar numa mentira bem contada a buscar a verdade dos fatos, ou até, sobre Stevie Vai e, suas operas do Metal, mas não ta rolando uma idéia decente, sabe quando não rola mesmo... Coisa do tipo, dez blocos de notas abertos, nove imprestáveis, e um inútil (o inútil, eu estou postando).
Outro dia, estava explicando a Amanda (nos vemos dez vezes por dia na facul, não trocamos cinco palavras pessoalmente desde muito tempo, mas ficamos até às altas horas conversando pelo msn, constrangedor não) as agruras e infortúnios do silêncio, que são basicamente, os barulhos e confusões que permanecem quando tudo silencia, as desordens e desencontros nos pensamentos, que em sua quase totalidade, são ilógicos e, perdidos em si mesmo.
Essas agruras e infortúnios, nos assombram -a nós, os "aspiras a escritores"- sempre que não devemos ou queremos, por um ou outro motivos, falar o que nos vem a cabeça, de modo a me impelir até, a recusar dar dez cartões vermelhos pra quem ou, o que eu quiser, coisa que aliás, é meu sonho de consumo, expulsar uns dez (ou mais) pseudo-cidadãos, daqui do Brasil.
Mas é isso, quando questionamos nossos próprios valores as idéias se desorganizam momentaneamente, para depois voltarem mais maduras e, com posturas mais produtivas, portanto, devo concordar que desse caos de sentidos, idéias e devaneios, há de surgir algo que será melhor que o estado anterior.

Não fez muito sentido, mas pelo menos eu falei... Ufah!

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Campanha política ou entrevista de jogador de futebol?

Aproveitando a oportunidade pra agradecer a Amanda do Wire-o, que fez o banner para esse humilde domínio virtual e dizer que, quando eu aprender a mexer com esse trem, faço uma configuração decente!

Com quantos argumentos se constrói uma verdade?


Será que temos adotado posturas que nos servem apenas de consolo e justificativa para as práticas que não toleraríamos se houvessem partido do outro e não de nós.
Por que preferimos tanto as verossimilhanças, ao "coração inabalável da verdade bem redonda", de fato, não se faz necessário nos justificarmos ao outro, mas sim à nós mesmos, partindo do pressuposto hobbesiano, para conhecer a natureza do Homem enquanto "Agente racional individual", antes, se faz necessário, conhecer nossa própria, levando sempre em conta, que todos os Homens, são igualmente capazes.

Seguindo a linha desse postulado, posso citar a mensagem proferida a Sócrates pelo oráculo, "Conhece-te a ti mesmo", ou o próprio Hobbes, "Lê-te a ti mesmo", para dizer que simplesmente, não se constrói a sabedoria, somente a partir de livros e ciências diversas, mas sim, partindo primeiro da análise pessoal e, depois da sociedade em que estamos inseridos. Nesse ponto, o Racionalismo, me parece muito interessante, buscar o conhecimento, a partir da sensibilidade. Mas como firmamos esse conhecimento, sem a experiência prática Empírica? Em minha visão subjetiva, ambos se completam entre si e, volto a harmonia dos opostos de Heráclito, as contingências são o motor que nos move a encontrar o equilíbrio.

sábado, 12 de setembro de 2009

Há Míngua.



Eu seria no mínimo hipócrita se fosse falar da sociedade e seus males agora, dado o estado de confusão, o sono e a dor de cabeça... Já ouvi que a dor de cabeça, é por causa das idéias desorganizadas, deve ser por isso, que embora esteja igual a um zumbi na frente do computador, não tenha nenhuma intenção de dormir agora... Então, tomei uma decisão muito drástica: Vou dar um tempo na filosofia e, mais uma vez, transformar isso num "pastelão"!

Muitas coisas me impelem a escrever, o repudio pela sociedade consumista, a aversão pela pragmaticidade das relações, os afetos, os sentidos, a filosofia e tudo que mais que gere algum tipo de reação (boa ou ruim) em mim, numa espécie de, existo, logo penso, penso, logo verbalizo.
Ultimamente, tenho vivido um momento de raiva sartriniana, algo do tipo "O inferno são os outros", como uma forma de misantropia, por isso todas essas críticas contra a sociedade hodierna, críticas essas que em sua grande maioria, são bastante coerentes, como já foi citado.
Pois bem, graças a supracitada confusão de idéias, os excessos fatalmente virão, pelo menos até que eu consiga me recompor, recolher meus pedaços e voltar para a arena do mundo, mas em meio a todo esse caos emocional, algo ainda me anima: Da minha cadeira (que não quebrou), eu posso ver a Lua, esse mais imponente astro noturno, que hoje assim como eu, míngua.

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

"Lirismo Frugal".


A melhor parte da herança portuguesa é o lirismo citado por Camões.

Saber trabalhar as palavras e escamotear coisas entre frases e linhas, dar ao "eu lírico" uma profusão de sentimentos incomensuráveis, delegar a ele, o que não cabe em nós,
estourar seu peito de sentimentos e esvaziar-se... Aguentar a batalha enquanto é tempo de lutar, e depois, permitir que o coração perdoe, mesmo que o perdão traga consigo, uma enorme consternação -odeio concordar com isso- ser tomado de forma abrupta e, voltar morosamente...

E assim, permanecer vagueando, entre devaneios e sentimentos, que não passarão já!

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

"Teoria do Caos Social".



Bem, motivado por sabe deus o que, resolvi falar da falta de educação e respeito pelo espaço alheio, continuando a série "Caos Social"...

Existem teorias que dizem que quando passamos do Estado Absolutista para o Estado Democrático, o que era propriedade do Príncipe (res fisci), passou a ser propriedade do Povo (res publicae ou loca publicae), ou de uso do Povo (res quorum commercium non sit). Obviamente, existiram estágios entre um e outro, tendo em vista que seria impossível, "pular" de um Estado Absoluto, ao Poder Popular da noite para o dia, mas isso, agora é irrelevante, em outras palavras, esse conteúdo histórico, não serve pra nada agora. Passemos então ao que é salutar a esta dissertação.

É inegável que com a queda do regime militar o nível da educação caiu significativamente, o que em minha humilde opinião, foi um alto preço pago em troca do direito de poder manifestar-se "livremente", e hoje mais do que nunca, isso é notório dentro da sociedade. Não defendo esse regime, mas digo que ao menos, durante o mesmo as pessoas tinham acesso ao mínimo de educação, e falo mais, a meu ver, trocamos uma ditadura por outra.

Vivemos um tempo, onde as pessoas se preocupam mais com objetos, status, poderio econômico e ideologias estereotipadas, do que com as próprias pessoas. Esse tipo de relação, como vários outros problemas já citados aqui por minha pessoa, são, em meu entendimento, nada mais que, um reflexo da mentalidade utilitarista propagada pela chamada “Sociedade de Consumo” e, pelo sistema Capitalista predominante na atualidade. É inegável, que o capitalismo tenha suas vantagens (pelo menos teóricas), bem como propiciar ao indivíduo, possibilidades de exercer suas capacidades plenamente, e ser remunerado em conformidade a elas. Mas partindo desse pressuposto, também o Comunismo Marxista seria perfeito, pois minoraria o abismo social existente, permitindo que o indivíduo, contribuísse com o todo de acordo com suas capacidades e, o todo em contrapartida, proveria esse indivíduo, dentro das suas necessidades. O que quero dizer com isso, é que na teoria, qualquer sistema político-econômico, pode ser perfeito, mas na prática, para que qualquer um desses seja no mínimo tolerável, é necessário que haja educação, moral, ética e respeitabilidade entre seus cidadãos, de outro modo, é impossível construir uma Nação, podemos criar um País, um Estado e, talvez até uma pátria, já que esta ultima, refere-se mais a um sentimento do que a um sistema propriamente dito, mas uma Nação, é mais do que isso.
Uma Nação é construída a partir de seu Povo, a partir dos fundamentos mais básicos construídos de maneira sólida, sendo a educação, o principal desses fundamentos. Como é possível, exigir de um Povo sem informação, e mais, sem formação moral e sem exemplo digno que parta de seus governantes, uma postura política que propicie a ele mesmo condições de trabalhar pelo bem comum, nos termos que descreve o art. 1º Parágrafo Único da Constituição da República Federativa do Brasil: “Todo poder emana do Povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição.”, sendo que grande parte do Povo, não lembra nem em quem votou nas ultimas eleições.
Nas palavras adaptadas do amigo Cid, “estamos transformando uma República Democrática, numa República Demagógica”, e permaneceremos assim, até que o Povo (essa parte que “domina” os meios intelectuais e econômicos) se toque de que as atrocidades cometidas hoje, são culpa de sua própria ignorância, e resolva mover-se em prol de construir algo que transcenda seus próprios objetivos pessoais e, proporcione à todos, condições plenas de lutar contra suas próprias “fomes” sejam elas quais forem.

Mas até que isso ocorra, estaremos fadados a essa barbárie político-social, que tem nos assolado a muito.

terça-feira, 8 de setembro de 2009

"Nádegas a declarar!"

Isso era para ser apenas um comentário em uma postagem do blog da Amanda, mas virou isso ai...

Pqp...Lembrei dos meus 13 anos (à 10 anos atrás), da época que eu não fumava, tinha um time de futsal, e pretendia ser prof. de história... O Mundo tá mudado e, continua mudando, assim será eternamente, e aproveitando a deixa que a Amanda deu, manifestarei outra vez, o meu ódio mortal à sociedade de consumo.

Esse abuso da sexualidade, a banalização do sexo e toda essa babaquisse, nada mais são, do que o reflexo do utilitarismo propagado pelo sistema que nos rege atualmente, onde tudo é descartável, coisas e pessoas, aliás, as coisas, são postas no mesmo nível das pessoas.
E ai, qual a diferença da "patricinha e do playboy" para o "mano e a mina"? Os primeiros , escutam trance, tomam "balinha" e vão ao motel, os últimos, Curtem um Funk, fumam um beck, e qualquer lugar é lugar... A semelhança? Ninguém vale nada para ninguém, mentalidade completamente hedonista, o outro, é apenas um meio de obter prazer imediato, não existe mais o valor do prazer constante, de conhecer o outro, de descobri-lo e construir uma relação entre duas pessoas, ou seja, o outro, passa a ser instrumento para uma relação individual, numa nova espécie de "Culto Narcisista".
E assim, vivemos a era do "nádegas a declarar", bundas, bundas e mais bundas, crianças estimuladas a "balançar o popozão", e velhos tarados batendo palmas para essa cultura deplorável do sexo... Que lindeza gente! Estamos criando uma geração fadada a solidão à dois (ou mais), que nunca esteve tão bem "informada", mas em contrapartida, tão mal orientada.

E tem gente falando que o caos social, é "teoria de conspiração"... kkkkkkk! Que merda!

domingo, 6 de setembro de 2009

Eu tô tomando!



E como tô!

La petite mort!


"Os homens temem a morte como as crianças temem o escuro, e ambos esses medos são aumentados pelas histórias que se lhes contam."

Francis Bacon
Pensador, Literato e Estadista.
1561-1626
"Frase da semana" copiada do blog "Pensamentos da Sil" .

Na verdade a morte física não preocupa, mas de quantos modos se pode morrer.

Morrer de amor, de raiva, de medo, de dúvida... Há mortes mais dolorosas que outras, mas há também, a "morte vivificante", aquela que nos faz lembrar que estamos vivos. Matar velhos maus-hábitos, é a experiência mais gratificante pela qual eu já passei, muito embora, ainda, não consiga me desvencilhar de algumas das minhas antigas práticas nada louváveis, e talvez, eu até deva me desculpar por algumas dessas práticas, mas isso não vem ao caso agora... Acho !?!

O Homem vive uma eterna dicotomia racional: o desejo irracional X a crítica da razão, o que nesse exato momento, é a morte que me ronda, mas é essa dicotomia, o meu fundamento para dizer que existe uma morte vivificadora, o querer do meu corpo, se confronta diretamente com a razão de não querer.
E isso, me impele ainda mais, a mergulhar nesse desconhecido, que é o outro.
De fato devo concordar que "a sorte desse mundo é mal segura" e que, minha máxima de que "não da para ser racional o tempo todo", está me traindo, aplicando-se com tamanha veemência que, não me deixa espaço para pensar e agir segundo minha razão... Tenho sofrido a mesma fortuna dos deuses, que loucos pelo desejo do outro, corrompem-se, e fadam-se a desgraça que vem após seus prazeres!

sábado, 5 de setembro de 2009

Sobre as relações pessoais.



Eu já falei aqui da raiva que eu tenho de monólogos, de perguntar e não ser respondido com o mínimo de boa vontade, de ficar 04hs sentado ao lado de uma pessoa e não conseguir trocar mais de 10 palavras com ela? Se não falei tô falando agora!

Na psicologia, as relações sociais, são feitas por pelo menos três indivíduos, tanto no campo interpessoal, quanto no intrapessoal.
No campo intrapessoal, enquanto somos os observadores, somos também parte da "interação", então as relações são formadas dessa maneira: O EU (observador) x O EU LÍRICO (interlocutor) x E O OUTRO (que também é "lírico"), isso nas relações fictícias, enquanto nas reais, ou interpessoais, são formadas com a participação de mais de dois indivíduos, de modo que, possa haver uma troca de informações entre os envolvidos nessa relação.

Enfim, estou escrevendo tudo isso, para dizer da imensa necessidade que eu tenho de me comunicar, de exteriorizar e universalizar minhas idéias e viagens, se eu não consigo fazer isso, sofro intensamente as agruras e infortúnios do silêncio!

Qualquer semelhança, não é mera coincidência!

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Carpe "Cosmos"!


A vós que sois como eu, meros mortais...

Pra que perder tanto tempo, pra que alimentar tanta dor, entreguemo-nos à vida e, gozemos plenamente dos prazeres e bem-aventuranças ofertadas por ela.

Sejamos livres uma vez mais, afinal de contas: “O universo inteiro conspira a nosso favor”, e a poeira estelar que flutua pelas galáxias infinitas, está vindo ao nosso encontro -Vamos, vamos!

O futuro nos aguarda agora!

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

"Reflexão Introspectiva II, O retorno"...

Hoje eu, venho aqui, perante a Vossas Excelências, para dizer:

"Mundo Mundo vasto Mundo, se eu me chamasse Raimundo, seria uma rima, não uma solução"
E eu nem precisei de uma explicação Freudiana pra constatar isso...

Meus caros, a percepção de novos sentidos, a priori, causa estranheza, mas ao se analisar os fundamentos dessas novas "impressões", vemos algo novo se aflorar, algo que nos remete a uma intensa viagem introspectiva, mas ao mesmo tempo exterior, isso porque ela parte de nós e se universaliza, encontrando-se com o todo e criando uma coisa totalmente nova, que não é própria de nenhuma das idéias anteriores, a própria idéia de Ser, em Platão surge dessa maneira.
Então digo-lhes, só uma dúvida, já citada anteriormente, me perturba: "Será que repetir o mesmo feito, seria estupidez?"
A resposta ainda é a mesma, mas... Como também já disse antes, me reservo o "Direito Incontestável", de "enfiar o pé na jaca" e, aproveitando o legado filosófico deixado pelos prezados "Estoicistas e Epicuristas", instituirei a partir de "já!" em minha "Filosofia Butequística" a busca pelo "Estado de Ataraxia", e sem mais delongas, e agora economizando as "aspas", denominarei a mesma de Ataraxia-transitória, já que não da pra ser imperturbável o tempo todo!

"Ei psiu, Bjo me liga"... Fui!

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

"Reflexão Introspectiva"...



Não sei bem o que deveria dizer agora, há algo intrinsecamente ligado a mim nesse momento, algo que quer ganhar o Mundo, mas que ao mesmo tempo, não consegue se livrar desse estigma imposto coercitivamente por mim mesmo, como uma espécie de autodefesa, que enquanto se defende, não sabe do que. Da vida? Do medo de ter medo? Ou de ser menos que posso ser?
É notório, que agora, passo por um intenso momento de questionamento existencial, mas são esses questionamentos, essa busca, que me mantém vivo, "aceso", me impelem ao conhecer... Mas será que mesmo com todo o conhecimento do Mundo, essas dúvidas cessariam?
Na verdade, agora, queria fazer uma coisa que já fiz, e quando fiz, fiz errado, no momento errado, ou seja, os meios não foram adequados aos fins objetivados. Será que repetir o mesmo feito, seria estupidez?
Eu poderia, dessa vez, tentar de maneira diferente, escolher um momento mais oportuno e, novamente fazer transparecer minha vontade... Sei não...
Enfim, meu tratamento contra a "irascividade", trouxe à tona novos sentidos, ou novos sentimentos, nesse tempo descobri que não é possível sufocar um sentido, sem que outro, se sobressaia, preenchendo a lacuna deixada pelo anterior.
"Pra que economizar tantas palavras?"

Esse texto, já tem muitas interrogações, então vou parar por aqui.

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Setembro... Mahã Catu!


"Tupã yawé aracatu omehe peeme"
"Que deus vos dê tempos felizes"