segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Novo mês, nova prestação... Mesma história!


Matei aula de "Economia" achando que iria me dar bem, mas era só "fogo de palha"... Que paia! Mas mesmo assim, vou aproveitar as últimas horas do mês de Agosto, para fazer uma ou duas considerações relevantes (pelo menos pra mim).

Alguns acontecimentos recentes me levaram a questionar, sobre qual seria a verdadeira importância, das opiniões e juízos que as pessoas fazem de nós. Normalmente, diria que não há importância alguma... Além do valor que eventualmente damos a essas opiniões. Algumas dessas, devem de fato ser consideradas, mas não mais que as nossas próprias, afinal de contas, pode haver algum Ser, mais importante que nós mesmos, nas nossas definições pessoais?
E revendo aquela velha questão, da participação do indivíduo na formação da sociedade e, a influência da sociedade na formação do indivíduo, quem seria o produto de quem? Será que de fato, o todo age de maneira tão intensa no indivíduo, de modo que esse, por sua vez, não consiga reagir a esses dogmas impostos a ele pela sociedade, em concordância ao que diz Durkheim?
Creio que todo Homem, tem o direito de renunciar aos caminhos pré-selecionados e lançados a ele coercitivamente e, traçar a linha de seu próprio "destino", considerando os meios que mais lhe convierem de acordo com seus fins, sendo que o Homem é um "Agente Racional Individual", de acordo com o previsto por Tomas Hoobes (ele não quis dizer isso, mas essa definição serve bem), o homem pode -E DEVE- escolher seus próprios caminhos, tendo sempre como finalidade o bem comum.
Ademais, qual seria o fundamento de todos se submeterem às mesmas idéias lançadas pela sociedade? Tudo se tornaria tão monótono!


Pois é meus caros, então, ficamos assim, e até mês que vem!

domingo, 30 de agosto de 2009


Tô de cara com esse achado... Essa música é do meu Tio Zé Neto e, aqui nesse vídeo, está sendo maravilhosamente interpretada pela Titane, mineira da cidade de Oliveira... Cara é muito amor!!!!


Exposição de Motivos.



Pois é, ganhei um "Selo" pra esse humilde domínio virtual intitulado por seus usuários "blog". Não sei bem pra que isso serve, mas gostei. Enfim, em virtude disso, devo discorrer sobre os motivos de ter criado tal espaço e os objetivos do mesmo.

Quando criei meu espaço, foi na verdade por inspiração de uma amiga (ela não me recomendou a criação, mas inspirou assim mesmo), vi o blog dela e achei interessante essa onda de publicar minhas idéias em um espaço meu, onde a "censura" seria ditada por mim, ou seja, eu poderia falar o que quisesse e ninguém teria nada a ver com isso, e já que eu sempre tive muitas idéias, foi a "fome com a vontade de comer". Essa coisa de materializar idéias e, torna-las públicas, sempre foi uma prática comum pra mim, então o blog, transferiu isso a uma outra esfera, a internet, não acho que milhões de pessoas irão ver meu blog e, nem pretendo que tal coisa ocorra, mas gosto da idéia de universalizar minhas "viagens". O nome do blog reflete exatamente o que ele é: "Aborto Filosófico", abortar significa interromper. O titulo do blog, quer dizer que a intenção do mesmo, é romper com uma visão errônea do que é a filosofia, romper com a postura de que filosofia é coisa pra doido, pra intelectual e, que não serve pra nada, postura essa, adotada por muitos e, presenciada por mim diversas vezes. Enfim manifestar uma filosofia demasiadamente peculiar, denominada por mim como "Filosofia Butequística", na prática, o blog, tomou outro rumo, mas a idéia original era essa. E muito embora, não tenha o hábito de "frequentar" outros espaços, existem alguns que merecem ser vistos e, linka-los-ei abaixo...


Primeiro o blog da Sil, que me "selou" e, um dos poucos que eu já vi, que consegue tratar de assuntos cotidianos sem ser banal ou melodramático.




Depois o do brother Thales, "filósofo subversivo", parceiro das cachaçadas e debates filosóficos em geral.



E por último, mas não menos importante, o blog da Amandinha, que me motivou a criar o meu próprio blog, as vezes acho meio confuso, mas é espontaneo e, isso me agrada. Ademais, meu blog também não é lá nenhum primor quando se trata dessas questões de lógica e sentido, então tá ai.



E isso é tudo!

sábado, 29 de agosto de 2009

Fome de Tudo!



Cara hoje (que dado o adiantar das horas, já é ontem) tô voltando pra casa vindo da facul, aí, passei ali antes pra resolver uns negócios e, tava passando na Tv. um desses programas toscos de humor, e eles estavam comentando sobre o arquivamento do processo do Sarney, aí bicho PQP, tinha uma espécie de Tv. Sarney, onde o apresentador pedia a um transeunte, sua opinião subjetiva sobre o Digníssimo Sr. Pres. do Senado Nacional, dos que não sabiam nem quem era Sarney, é compreensível uma atitude desse porte, considerando-se que, o meio onde esse indivíduo está inserido muitas das vezes, não propicia a ele condições de ter acesso a informação, mas dos que possuem acesso a informação e tem plenas condições de se mover em prol de transformar a si mesmos e a sociedade é inadmissível! O "repórter", ao deparar-se com opiniões contrárias a boa imagem do "chefe" oferecia aos "entrevistados" R$ 20,00 para que falassem bem, do supracitado político, o que me deixou puto não foi a tentativa de corromper a moral cidadã por uma merreca dessas, mas o fato, de muitos terem aceitado, a falta de moral hoje, está geral!

Agora o texto de manifestação da indignação por tal acontecimento e, meu protesto!


Humanidade insaciável, posturas irascíveis, visão dogmática do que é o outro... Tudo se resume nisso!

Quando o Homem perceberá que o outro, é tão propenso a falhas quanto ele mesmo, quando evoluiremos o suficiente para saber lidar com as idiossincrasias alheias?
Eu podia até falar do Sarney para exemplificar as safadezas em geral a que pretendo me referir, mas estou tão desgastado e desgostoso do cenário político brasileiro, que referir-me a esse e outros imbecis de sua horda, só geraria mais uma revolta contra a estaguinação-ideológica que assola todos os níveis da sociedade e todas as relações geradas dentro da mesma (desculpe a generalidade).
Pois bem Senhores, continuemos deixando que nossas necessidades sejam ditadas pela produção em massa, pela pseudo-vantagem de estarmos na ponta da cadeia de consumo... O planeta agradece a exploração desenfreada de seus recursos. Vamos em frente com a imoralidade política: Sarney na presidência do senado (eu disse que não falaria, mas não teve jeito), parabéns Senhor Ministro do "Supremo Tribunal de Justiça", seu egrégio tribunal, guardião legitimo da Constituição da Republica Democrática do Brasil, cometeu mais uma atrocidade contra o Estado Democrático de Direito, graças a contribuição de Vossa Excelência e de seus Excelentíssimos colegas, cada vez mais a política brasileira torna-se um palco de tolos, onde os mantenedores dessas barbáries éticas somos nós, o semi-analfabeto, Povo Brasileiro, parabéns também aos meus estúpidos concidadãos, que a cada dia se acomodam mais em sua repugnante condição de que "isso não é problema meu".

Antes fosse uma bazófia...
"Rebelem-se seus vermes"!!!

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Violência Moderna.



O que é violência... O que de fato é a violência?
Será que violentar, é apenas o ato de atacar, agredir e ferir alguém?

A violência é muito mais do que "simplesmente" machucar o outro, e ser ferido fisicamente, é a menor das violências a que o homem pode ser submetido.
Existem as violências morais, as que ferem a integridade moral do homem, as que usurpam o Direito Natural à Dignidade da Pessoa Humana; As violências "legitimas" praticadas pelo Estado e, escamoteadas sob o argumento da Coercitividade; As violências éticas praticadas pelos Srs. Políticos "Respeitáveis" por meio da corrupção, da falta de decoro (popular falta de vergonha na cara), dos privilégios concedidos a familiares e outros aproveitadores, e a consequente desmoralização da democracia brasileira. Tudo isso é violência.
A diferença para a agressão física, é que de um "coro", em dois dias você já se recuperou, a violência moral pode demorar uma vida, ou uma história inteira de um Estado, e em alguns casos, não é curada nunca!
Mas como seria possível acabar com essas violências que assolam a sociedade moderna, e deixa acuado o cidadão, que vive com medo do bandido, da polícia, do deputado e até do vizinho, que por sua vez tem medo do outro e assim por diante.
Só se elimina a violência de um Estado, dando a seus concidadãos, meios de enfrentá-la de cabeça erguida, não pelas armas, mas pelo conhecimento, pelo discernimento, pela informação livre de manipulação da mídia e outros elementos fundamentais a existência de um sistema que se baseia da segregação social e, define o indivíduo pela sua capacidade de consumo.
A sociedade carece urgentemente de programas que permitam ao indivíduo proporcionar sua mudança pessoal e, por conseguinte, a mudança do meio no qual ele esta inserido, não de esmolas estatais que alienam e acomodam cada vez mais o pseudo-cidadão em sua condição de estagnação político-social, sem cultura ou informação relevante para que ele se insira por si próprio dentro da sociedade, e a torne mais Humana.
Aliás, cada vez que penso nisso, concluo com mais convicção, que a única carência realmente relevante da sociedade atual, é a Humanidade.

Sem mais!

quinta-feira, 27 de agosto de 2009



Essas noites do fim de Agosto trouxeram às Minas um certo ar de solidão e nostalgia junto com o frio, não a solidão de quem está só, mas a solidão de quem não queria estar simplesmente por estar... Então, em homenagem aos nostálgicos de plantão, música do Tio Zé Neto que eu gosto demais e expressa justamente isso...


"Na escuridão do tempo
meu corpo imerso em pensamentos
e querendo estar só
para não ver o que presente

E o silêncio mata!
em tantas coisas que me diz...
essa cidade chata
por me dar tudo o que eu não quis!

...Cadê Tereza... Ela não vem".

terça-feira, 25 de agosto de 2009

"Direito Canônico".

Voltando àquela velha história de "Filosofia Religiosa", hoje fui surpreendentemente convidado (ou intimado) a estudar Direito Canônico, por meu Tio, padre da igreja católica, que resolveu fazer um mestrado nessa área.
Pois bem, eu sempre pensei que filosofia boa, era filosofia "pagã", laica, nunca tive muita paciência pra teologia, aí me aparece um convite desse logo agora que tenho questionado tanto minhas questões com os dogmas religiosos, será que é mera coincidência?
Na verdade, eu sempre tive ligações estreitas com a igreja, ultimamente, foi que por um ou outro motivo enchi o saco, e decidi por bem que, não me envolveria com questões religiosas, pelo menos por enquanto, mas após essa "convocação", resolvi estudar esse tal "Direito Canônico" e ver no que dá...

Afinal, possibilidades são possibilidades, né não...

Sankofa...



Sankofa é um conceito Akan, originário de Gana e Costa do Marfim, e significa, "Nunca é tarde para voltar e apanhar aquilo que ficou para tráz". Esse conceito, é representado por um pássaro com a cabeça virada para tráz e um ovo do lado de fora das costas, ele simboliza uma tomada a partir do passado do que é bom e trazê-lo para o presente, a fim de fazer progressos positivos através da utilização de conhecimentos benévolos.

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Ser, Indivíduo e Sociedade.

O Ser pode se apresentar de diversos modos de acordo com o meio em que está inserido e, a condição a que é submetido. Assim sendo, podemos dizer que, o Ser ou o Indivíduo, não só é fruto do meio, mas é também o construtor deste.
O Indivíduo é, num primeiro momento quem cria a sociedade, motivado por um “impulso associativo natural”, e analisando historicamente a evolução das sociedades podemos perceber claramente essa necessidade de associação:
Primeiro se unem por um instinto de sobrevivência, pela facilidade de se proteger quando se esta em grupo; depois evoluem e, começam a se organizar em clãs ou tribos, com divisões de trabalho e distribuição de funções dentro desta nova forma de sociedade, nesse ponto começam a surgir às primeiras lideranças; e por ultimo, organizam-se em cidades e Estados, nesse ponto já temos o Indivíduo como seu próprio provedor podendo inclusive, buscar seus fins além do que seria o bem-comum.
Tendo em vista a pluralidade existente nas sociedades, após a formação desta, o indivíduo, passa a sofrer influências externas no seu modo de ser, agir e pensar incitadas por essa nova sociedade criada a partir do desejo e da necessidade do indivíduo se manter e sua capacidade de alcançar o bem-comum. Essas influências exercidas pela sociedade, têm como o único objetivo propiciar aos indivíduos inseridos nela as possibilidades de se chegar tanto aos fins comuns, estando entre esses o bem-comum, como os seus fins particulares sejam eles quais forem desde que não interfiram nos fins comuns e na liberdade de cada um dos membros dessa nova sociedade.
Portanto, enquanto cada indivíduo participa da sociedade doando a ela pequenas parcelas de suas peculiaridades, recebe dela, parcela das peculiaridades dos outros membros que a compõe, criando algo que não é próprio de nenhum dos indivíduos participantes desse grupo, mas que é formado dentro do conjunto de todos os membros que a constituem.


Esse texto eu tinha dado pra Amanda, mas ela desdenhou, então eu mesmo postei!

domingo, 23 de agosto de 2009

Matei Immanuel Kant... De Raiva!!!


Gostaria de tratar alguns pontos referentes à racionalidade humana agora, nada que seja filosófico, apenas considerações subjetivas... E faço isso para não falar literalmente do que eu realmente desejo.

O uso da razão é o que difere o Homem, de todos os outros animais existentes na face da terra, no entanto, há aqueles, que se negam a fazer uso da mesma por mera conveniência de seus interesses, há também aqueles, que são privados dela por questões patológicas ou psicológicas, mas o que mais me intriga, são as ausências momentâneas, motivadas por fatores externos, sejam eles alcoólicos, psicotrópicos, ou nostálgico-sentimentais.
De fato, não existe quem possa ser racional o tempo todo, o homem sendo um animal, possui como qualquer outro, o fator instintivo, esse instinto, nos afasta da razão tanto quanto nos aproxima de fazer merda... Digo isto, porque salvo os casos onde o instinto é necessário à sobrevivência (tipo o meio da floresta amazônica), só atrapalha, agora mesmo estou involuntariamente privado da minha racionalidade e impelido ao sentimentalismo e, veja quanta besteira eu escrevi.
Desses fatos, só posso tirar uma conclusão: Esse blog está a cada dia que passa, mais pastel e menos filosófico, se é que algum dia teve uma filosofia que prestasse.


sábado, 22 de agosto de 2009

Velha Infância...há!


Onde está o Wally?
Ajudem-me, nobres companheiros, a desvendar este grande e intrigante mistério, que vem despertando a curiosidade dos povos desde a origem dos tempos...



quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Meu "Eu lírico"!


Ao meu querido e pródigo "eu lírico", que em breve retornará de seu exílio voluntário; à este que não sou eu, mas que pertence a mim e faz parte do que eu sou... Deleite-se de "Poesia Épica"...



Ah! enquanto os Destinos impiedosos
não voltam contra nós a face irada,
façamos, sim façamos, doce amada,
os nossos breves dias mais ditosos.
Um coração, que frouxo
a grata posse de seu bem difere,
a si, Marília, a si próprio rouba,
e a si próprio fere.


Tomáz Antônio Gonzaga
"Marília de Dirceu, Lira XV"
(fragmento).

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

"Imperativo Universal"...


"Age como se a máxima de tua ação devesse tornar-se, por tua vontade, lei universal da natureza".

É desse modo que eu venho procedendo nos últimos dias, agindo com a intenção de que esse estado contido, torne-se uma constante em minhas atitudes.
O que, obviamente não é pertencente à minha natureza, e os que me conhecem sabem perfeitamente disso.

"eu sou naturalmente estressado, naturalmente impulsivo, quero tudo pronto agora".
Essa definição de uma postagem mais antiga, é a melhor que eu já escrevi sobre mim mesmo, é tão fiel que chega a me incomodar.
De fato após uma intensa "reflexão introspectiva", conclui que precisava mudar urgentemente alguns pontos fundamentais na minha maneira de agir com os outros e, assim venho me esforçando ao máximo para ser menos intempestivo, reativo e todas essas características comuns às pessoas de temperamento sanguíneo.

Enfim, descobri que não preciso alcançar nenhum estado de ataraxia para fazer isso, mas talvez eu passe a contar de 0 a 100 todos os dias pela manhã, tarde e principalmente a noite, nas madrugadas acho que não será necessário por enquanto...

terça-feira, 18 de agosto de 2009

"Filosofia Religiosa".



"Ando tão a flor da pele que o meu desejo se confunde com a vontade de nem ser"...

Ontem denunciaram minha tendência as "filosofias religiosas", ainda vou perguntar em qual sentido isso foi dito, mas essa colocação me intrigou no seguinte sentido: -Será que eu tenho me tornado um cético, ou tenho apenas tentado buscar uma alternativa que se encaixe nas minhas crenças pessoais e, que seja completamente livre de pseudo-moralismos?
Afinal, será que eu tenho me tornado um repugnante pseudo-moralista, às avessas?

Avaliar as diversas formas do Ser, nada mais é que, parte da minha intenção de à posteriori, partir para a analise da sociedade em comunhão com este indivíduo que antes de tudo, é o Ser e, é também o não-Ser, afinal, o não-Ser, é a alteridade, é o que o Ser não é e, já que ninguém pode ser tudo ao mesmo tempo, então, o indivíduo sendo alguma coisa, deixa de ser outra, de modo que o Ser e o não-Ser manifestam-se em concomitância num mesmo indivíduo.
Portanto se a religião ou a religiosidade, influenciam nas diversas formas do Ser se manifestar, sim eu sou tendencioso as "filosofias religiosas", d'outro modo NÃO!

E NÃO, porque pouco me importa descobrir porque deus de repente resolveu mandar pra terra o diabo se é que isso aconteceu mesmo e etc. Não é minha intenção debater sobre os dogmas religiosos de qualquer seita ou religião, ou fundar uma espécie de "Cristianismo-filosófico", como fez meu colega quanto ao comunismo dele, criando uma corrente pessoal, enfim, prefiro acreditar que deus existe e, é bom na maioria das vezes, que as religiões são estúpidas, e que todo resto é babaquice!

Protestem a vontade...
"Love is my religion!"

domingo, 16 de agosto de 2009

Ataraxia II, "O Retorno".


Minha cadeira está quebrando, isso não seria problema se eu não precisasse dela para sentar-me à frente do computador e, escrever esses belíssimos textos -modéstia a parte- que atualmente tenho publicado aqui. Então assim sendo, penso que devo providenciar o quanto antes uma nova cadeira, de preferência que seja tão confortável quanto esta e, se possivel, um pouco mais leve, já que aqui, temos o hábito de remanejar os móveis constantemente e, quem os carrega, geralmente sou eu mesmo.

Mas voltemos aos assuntos relevantes...

Percebo um novo tempo se abrindo e proporcionando outras possibilidades, o quão interessantes elas são, eu ainda não faço a menor idéia, mas possibilidades são possibilidades, logo, não devem ser descartadas de imediato ou sem prévia avaliação. E já que não da pra ser racional o tempo todo, eu vou me reservar o direito de enfiar o pé na jaca uma ou mais vezes e até mesmo, se for o caso, cair da própria jaqueira!
Enfim nada, ou quase nada, pode me perturbar por enquanto...

É tudo meu e só da pra hoje!

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Ataraxia.

Tranquilidade não consiste em ausência problemas, mas na escolha de não se deixar abater por eles, pois bem, tô vendendo "pepino" pra quem se habilitar a descascá-los, mas em compensação, nunca estive tão sossegado... Ironias do destino.
E já que eu decidi que tragédias são inevitáveis, mas dramas são opcionais, vou aproveitar que o circo tá pegando fogo pra descabelar o palhaço...

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Imperativo Categórico, nota ZERO pra mim.

Ser uma pessoa contida, nunca foi característica minha; intempestivo, contestador, reativo, esse sim sou eu... E quantas incalculáveis vezes já me vi em situações no mínimo delicadas por causa disso. Até então nada que viesse a me perturbar.
Nunca precisei de muito pra que me sentisse capaz de fazer algo, a vontade sempre me bastou. Hoje isso é diferente. Esses tempos têm me deixado um tanto quanto nostálgico e a consequência disso, é o sentimentalismo novamente tomando conta.
Não que o sentimentalismo seja algo ruim, ao contrário, ele me lembra de tratar as pessoas como pessoas e, não como meios. Mas já que tudo aqui tem um porém, eu não podia deixar de citar a minha propensão à objetivar pessoas -talvez por isso eu goste tanto de Maquiavel.

Enfim, a nostalgia me incomoda, o sentimentalismo me incomoda e o meu modo de tratar as pessoas tem me incomodado, em outras palavras: Imperativo Categórico, nota ZERO pra mim.

terça-feira, 11 de agosto de 2009

Nada de Ser e não-Ser...foi difícil mas eu consegui !

Começou de novo, ah que maravilha, voltaram as correrias, os trabalhos, o desespero atrás de nota...

E ao contrário do muitos pensam, a utilidade do que se aprende, depende de você querer ou não aproveitar o conhecimento adquirido. É assim com a Filosofia, e com todo o resto, além do que, o cara que tem saco pra estudar filosofia, estuda qualquer coisa (falo por experiência própria)!
A filosofia não é algo completamente ininteligível, ao contrário, é coisa muito mais próxima do que pensamos habitualmente, na padaria, por exemplo: está lá, no simples ato de comprar um pãozinho-francês, a divisão do trabalho, o monopólio dos meios de produção e da propriedade, enfim a "Ditadura do Capital" citada por Karl Marx; bem como na música, "eu prefiro ser essa metamorfose ambulante" como disse Raul, retratando o "Eterno Devir" de Heráclito de Éfeso.

E logo que, a filosofia, acompanha o Homem desde os primórdios das sociedades, nesses tempos hodiernos, seria um equívoco dizer que serve pra pouco ou de nada serve.

Então um salve e um viva à filosofia butequística praticada por mim, e dois salves e dois vivas à filosofia, seja ela qual for, praticada pelos que sabem mais do que eu.

Yeah, yeah, yeah, uh !!!

domingo, 9 de agosto de 2009

Alguém, alguma coisa ou, o nada...



Vejamos sobre o que eu gostaria de escrever hoje...

Talvez eu queira escrever sobre alguém, talvez eu queira escrever sobre alguma coisa, e talvez eu queira escrever sobre nada... Mas o que seria o nada? (e lá vamos nós outra vez com a "filosofia butequística", e eu nem bebi hoje!)

De fato o nada existe e, se existe, é alguma coisa. O nada é, portanto o não-Ser.Se o nada é o não-Ser, o não ser, É. E se o não-Ser É, o que ele é? O não-Ser é o que o Ser não é, portanto o não-Ser é o outro, não que outro seja o nada (não estou entrando em contradição ainda), mas o outro, é o que o Ser não é e, pois o Ser é ele mesmo e, sendo ele mesmo, não pode possuir o que é inerente ao outro, se possuísse o que é do outro, não seria ele mesmo, mas sim o outro então, o Ser e o não-Ser, seriam a mesma coisa.
É impossível, que o Ser e o não-Ser sejam a mesma coisa e, que ambos ocupem o mesmo espaço ao mesmo tempo, então o Ser é e, o não-Ser também é, mas são coisas diferentes e se são a mesma coisa, são em tempos e/ou em espaços diferentes criando assim, a mais perfeita harmonia dos opostos.

Cansei de escrever; será que ficou confuso?

sexta-feira, 7 de agosto de 2009


Pra que tanto drama se o a melhor parte da vida está na tragédia?

Tragédias tem conspiração, amor, ódio, vingança;
Dramas tem dúvida;
Tragédias tem bandidos, mocinhos e, mocinhas apaixonadas;
Dramas tem eternos sofredores;
Tragédias são comoventes e tensas;
Dramas são cansativos;
Tragédias terminam de maneira emocionante e inesperada;
Dramas podiam terminar melhor;

Enfim, as tragédias acontecem mas, os dramas, são opcionais.

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Mais blá, blá, blá e haja nicotina...

Pra quem se propôs a escrever sobre filosofia isso já virou um puta pastelão, então vamos continuar nessa linha.

Esse deve ser o 5º projeto de post que eu escrevo só hoje, não que os outros tenham ficado ruins, simplesmente achei melhor não publica-los aqui por motivos diversos que só dizem respeito a mim e a mais alguém que não vem ao caso agora. Nessas circunstâncias, tora-se inevitável dizer que preciso urgentemente do retorno das aulas pra entupir minha cabeça de Direito novamente e parar de me ocupar com merda.

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Isso já esteve aqui antes...

Devaneio.

De tanto pensar:
morreu um burro,

nasceu um sábio,
eu cansei e você não viu o tempo passar.

terça-feira, 4 de agosto de 2009

Crise quase existencial ou logomaquia?

Um cigarro atrás do outro pensando no que escrever, tentando ser nem tão claro e nem tão subjetivo, falar apenas o que se faz necessário nesse momento específico. Porém, as palavras me faltam e como que por um assombro, me pego perdido num devaneio irrelevante.
Como pode uma coisa dessas acontecer comigo agora, eu que sempre tenho algo a dizer me calar assim? Jamais! (e outro devaneio me perturba).
Mas as palavras se perderam num instante de descuido, "na profusão das coisas acontecidas", -felizmente Ferreira Gular está sempre pronto à me socorrer- apago a luz e acendo outro cigarro na esperança de surgir alguma nova idéia ou outra inspirção, talvez no escuro minhas idéias fiquem mais claras... Nada acontece, meu "eu lírico" se retirou por tempo indeterminado... Será que ele volta?

Termino assim, vagamente, e ainda no escuro, acendo outro cigarro enquanto termino a noite ouvindo Cazuza e esperando o irromper do dia para reencontrar-me comigo mesmo.
Sem Mais.

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Escolhas.



“Duas estradas se bifurcaram no meio da minha vida, Ouvi um sábio dizer. Peguei a estrada menos usada. E isso fez toda a diferença cada noite e cada dia".

Introdução ao primeiro capítulo do livro "A cabana" (recomendação de leitura feita pela Amanda).

Que a vida é feita de escolhas todo mundo já sabe, de tal modo, que isso já virou um puta clichezão, mas faze-las corretamente, é um privilégio concedido apenas aos poucos loucos remanescentes nessa sociedade banalizada pelo descartável e cada vez mais apegada em padrões de definições taxativas.
As possibilidades já estão dadas, cabe aos interessados escolhe-las e transforma-las de acordo com seus objetivos.

Provar continua sendo melhor do que especular
.

sábado, 1 de agosto de 2009

A minha TV não presta...


Eles cantaram o que eu queria escrever.