terça-feira, 15 de setembro de 2009

Com quantos argumentos se constrói uma verdade?


Será que temos adotado posturas que nos servem apenas de consolo e justificativa para as práticas que não toleraríamos se houvessem partido do outro e não de nós.
Por que preferimos tanto as verossimilhanças, ao "coração inabalável da verdade bem redonda", de fato, não se faz necessário nos justificarmos ao outro, mas sim à nós mesmos, partindo do pressuposto hobbesiano, para conhecer a natureza do Homem enquanto "Agente racional individual", antes, se faz necessário, conhecer nossa própria, levando sempre em conta, que todos os Homens, são igualmente capazes.

Seguindo a linha desse postulado, posso citar a mensagem proferida a Sócrates pelo oráculo, "Conhece-te a ti mesmo", ou o próprio Hobbes, "Lê-te a ti mesmo", para dizer que simplesmente, não se constrói a sabedoria, somente a partir de livros e ciências diversas, mas sim, partindo primeiro da análise pessoal e, depois da sociedade em que estamos inseridos. Nesse ponto, o Racionalismo, me parece muito interessante, buscar o conhecimento, a partir da sensibilidade. Mas como firmamos esse conhecimento, sem a experiência prática Empírica? Em minha visão subjetiva, ambos se completam entre si e, volto a harmonia dos opostos de Heráclito, as contingências são o motor que nos move a encontrar o equilíbrio.

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