sexta-feira, 26 de março de 2010

Desamor.

Lembrar o que por tantas vezes projetei nas idéias, e ver a contrapartida disso ser nada além de uma negação, até mesmo quando todos os -meus- desejos foram de aproximação, o silêncio que constrange e avilta foi o que se fez presente vindo em minha direção.
Por saber o que queria, querendo tanto e tão bem, mas sem saber como dizer ou como conseguir, as decisões tomadas foram as mais improváveis e descabidas possíveis. Numa verdade bem dita, eu sempre soube da impossibilidade de acontecer alguma coisa, mas a única coisa que pedi, a que mais quis, foi poder te olhar e -mesmo sem saber como ou o que- dizer tudo o que já era sabido por você... Nunca tive essa oportunidade.
O que mais me deixa indignado nessa história toda, é o fato de você sempre saber e ver tudo, e ignorar de maneira muito natural. Como pode alguém ser assim, nem eu com toda minha aversão a pessoas consigo ser tão gélido.

Numa situação dessas, só posso concordar com Nietzsche: "Uma alma que se sabe amada, mas que por sua vez não ama, denuncia o seu fundo: - vem á superfície o que nela há de mais baixo".

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