quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Vaidade das vaidades.

"O Homem, apesar das vaidades que o insuflam, não passa de um cadáver adiado."
(Provavelmente Aristóteles, mas não tenho certeza).

Saber muito ou não saber nada, pouco importa, os sabios conhecem apenas o que lhes é mostrado pelos livros e contado pelos antigos... Teorias, teorias e mais teorias! Quando a prática existe com a única finalidade de mostrar que as teorias são tão suscetíveis de erro quanto o próprio homem.
Os que anseiam ser sapientes, devem antes de tudo, conhecer a própria natureza do homem, não pelos livros nem pelas ciências, mas pela contemplação interior de sua própria natureza, "lê-te a ti mesmo" meu caro, e os mistérios de sua própria existência hão de ser desvendados sob a intensa luz que irradiará de vós para vós mesmo.
Não logre a ti mesmo esperando que o alheio venha trazer-te o alento necessário ao repouso, não espere quiméricas respostas para tangíveis indagações, a plenitude do Ser, é a busca intrínseca pela verdade, verdade essa, que é construída morosamente após cada despojo de parte de nosso orgulho, soberba e vaidade.
Livres seremos, quando nus e sós, pudermos nos reconhecer.

Um comentário:

  1. Profundo heim...
    O que não é nenhuma novidade vinda de ti...

    Estás certíssimo!!!
    Bjos

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