sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Insônia...

Exatamente 3:58 am eu comecei a escrever esse texto, isso depois de rolar na cama por algumas horas e não dormir, obviamente.
Na verdade não tenho nada de relevante a dizer nesse momento -talvez eu não diga nada de relevante há muito tempo-, mas não tô muito preocupado com conteúdo agora.
Bom o simples fato de estar acordado agora, já é um indício bem relevante de que os 15% que restaram das preocupações anteriores, ainda me enchem o saco, principalmente depois de ouvir algumas coisas que não faziam parte dos projetos, apesar da iminente efetivação do indesejado fato, mas não vou falar mais disso, vou contar um fato verídico ocorrido comigo na minha única viajem a São Paulo no ano de 2007...

Estávamos eu e meu primo Lucas -famoso Mano Blue- vagabundeando na Praça-da-Sé, quando eu (fumante inveterado) resolvo acender um cigarro.
Foi quando de repente e não menos que de repente, me aparece um horda de ciganas no meio da praça -de onde elas saíram ainda é um mistério, profundo mistério-, fato tal, ignorado pro mim e meu primo. Mas foi exatamente quando uma delas se dirigiu a mim -tinha que ser comigo, só para não fugir à regra- dizendo, "O moço, dá um cigarrinho pra véia!?", no que eu, respondi cordialmente que sim, mas foi a conta de eu entregar a tal cigana o cigarro solicitado por ela e, ela -a cigana louca- agarrar minha mão se oferecendo para revelar-me os mistérios misteriosos do meu destino, no que eu não concordei, mas tendo em vista a chave-de-braço que ela havia me dado, continuei ali (aff, como se eu acreditasse nisso).
Palavras da cigana: "O moço tá novo ainda (Oh! que descoberta significativa, eu sem barba aparento ter 19 anos... rs!) tem muita vida pela frente (talvez porque na época eu tivesse só 21 anos) tem muito dinheiro e amor na vida do moço, mas tem que ir buscar (essa mulher é um fenômeno!) -e ainda me fez um alerta-, cuidado que a inveja pode te prejudicar!!!" disse ela.
Após a cigana proferir tais palavras, e afrouxar o golpe de jui-jitsu aplicado em meu braço, eu segurei o braço dela, virei sua mão contra mim e me ofereci para ler os mistérios misteriosos do destino dela do mesmo modo como ela havia feito comigo anteriormente (tudo bem que talvez eu tenha exagerado na reciprocidade).
Após segurar e olhar a mão da cigana, percebi que ela havia mudado a expressão de seu rosto, foi quando ela puxou sua mão de uma maneira tão abrupta quanto a maneira como ela tinha me segurado até ali (quanta grosseria!) olhou profundamente nos meus olhos de uma forma odiosa e começou a proferir palavras rudes e a praguejar contra mim e meu primo -mais a mim do que a ele-, foi aí que nos lembramos de uma expressão cunhada por um desconhecido Menestrel Marginal que havíamos visto grafitada num dos muros da supracitada cidade e a proferimos concomitantemente em direção a cigana mal-afamada: "PRAGA DE PUTA NÃO PEGA".

Um Bom Dia a todos... Eu vou tentar dormir ;]

http://www.youtube.com/watch?v=ANhIgIi94lM

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