sábado, 30 de janeiro de 2010

Depois do porre...

Escrevo, apago, re-escrevo tudo de novo, considero as contingências e não consigo pensar em nada mais claro do que apenas um parêntese aberto -e fechado- em meio a tanta confusão de idéias e sentimentos guardados ou não, todos que explodiram no peito e tumultuaram a razão de quem jamais se arriscaria a dizer algo que não tivesse sido muito bem avaliado sob todos os aspectos e, submetido tudo ao impiedoso crivo da razão prática.
Um belo porre serve para muitas coisas, e considerar contingências é uma das mais importantes: Se a idéia permanece depois da ressaca, é verídica, se não permanecer, já foi abandonada e de nada serve. A grande questão é quando as idéias são comparadas, nesse ponto eu não tenho certeza de que se uma delas deve obrigatoriamente permanecer ou, se comigo foi mero acaso e com três ou quatro cervejas a mais eu poderia ter me desfeito de ambas...
Das idéias crivadas, restaram duas: Capaz de amar eu sou, de não amar também. Por conveniência, descartei a primeira... Será que permanece a segunda então?

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