quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Escrevo e maxima venia uso palavras que não existem.

No devaneio de Ser o que o Não-Ser não é, à contingencialidade da desdita vontade de contrariar a moda do inoportuno sonho alheio que me tira meu próprio sono.
Na ausência de sucintez verbal que possa exprimir a tamanha indolência desse trânsito entre segundas e terceiras pessoas do plural, a primeira é que permanece numa incontestável singularidade frugal.
No pós ensaio de anti-banalização dum verbo preposto embora nunca adotado, reflexos incongruentes às idiossincrasias surgidos a partir da branca e imperfeita tentativa...

A "fabulosa arte da prolixidade" aqui empregada dá-se apenas pela conveniência de enxertar o que de antemão havia sido destrinchado em meras quatro palavras de uso corriqueiro e pouca expressividade, mas que, todavia, tratavam de assuntos que mesmo grafados em nanquim sobre tela tornar-se-iam mais inteligíveis ao leitor.

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