sábado, 19 de dezembro de 2009

Das contingências que me assolam o pensamento e me fazem perder as noções de concreto, abstrato e meros devaneios...

Depois de ter falado, tentado convencer, trazido à público tudo o que se passava aqui e explodia no peito, morrido um pouco à cada negação e me negado também, o que restou pra mim, foi considerar tudo como uma contingência, algo que embora seja possível, é improvável; possível porque a cada dia somos confrontados por novas experiências e novas impressões que podem gerar os mais diversos resultados, improvável não por me faltar vontade -isso aqui impera- mas por falta de reciprocidade, coisa que antes eu tinha certeza, mas que agora, apenas suponho.
Na verdade o que me falta é a compreensão do que está acontecendo -se é que está acontecendo alguma coisa-, essa falta de entendimento, me deixa sem saber como reagir e o resultado disso, sempre será o de dois insatisfeitos, um que "só sabe que nada sabe", e o outro que se lamenta pela confusão gerada, tenha essa confusão o caráter que tiver.
Então objetivando dirimir essa confusão -se de fato ela existir- proponho falar sem reservas, já que eu não aguento mais guardar palavras, e você pelo visto também não... Espero ouvir alguma coisa, mesmo que seja um grande e sonoro "FODA-SE!" em caixa alta, e isso já é melhor do qualquer outra coisa tácita...

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