sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Palavra des ordem...

Quebro os espelhos, atravesso as escadas por baixo e durmo abraçado com a gata preta... Acordo de braços dados com uma dona onça e, a vampira me suga pela jugular. Alguém me questiona sobre minhas pretensas, eu não respondo, não vou dar mais explicações; Se "o futuro a deus pertence", por que este mesmo dotou o homem de tamanha autonomia ao ponto daquele conseguir escolher e poder querer? Se pode o homem escolher e querer, porque deve dar explicações senão somente a ele mesmo? Mas deus não é o foco do assunto, o homem é... Eu sou.
Eu que hora comemoro a Revolução Bolchevique e brado que "Stalingrado Resiste", hora elogio as vantagens do capital e me ponho frente a seus confortos, mas que também vez por outra prefiro cerveja barata em um puteiro fétido.
Anarquizo o sistema, me rendo a ele, termino num recôncavo marginal... Chuto a macumba, toco o tambor, bebo a cachaça, só não como a galinha. Faço a revolução, mas não tenho crenças radicais, sei que sou, que digo e que faço, sei que fico, mas também que passo, e passo...

Passo aéreo por tudo e por todos, contudo, absorto em mim mesmo...

Nenhum comentário:

Postar um comentário