Do fundo de meu quarto, do fundo
de meu corpo
clandestino
ouço (não vejo) ouço
crescer na noite e no músculo da noite
a noite
a noite ocidental obscenamente acesa
sobre meu país dividido em classes.
(Ferreira Gullar, abril de 1971)
quarta-feira, 28 de outubro de 2009
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